Ih, a tal da Friendzone!


Resolvi entrar em assunto um tanto quanto complicado, pelo menos pra mim. SEMPRE, SEMPRE, acabo entrando na tal da friendzone. (engraçado, ainda não criei texto algum com este assunto). Acredito que meu coração, não sabe diferenciar o lado "amigo" do lado "esse cara é pra casar, vamos ter uma família igual a do pote de margarina". Não sou tola ao extremo, quem nunca se apaixonou pelo melhor amigo? É uma coisa meio louca, mas não impossível. Acabamos confundindo tudo e, vish, um turbilhão de sensações acontecem.
Por este motivo, pedi a ajuda de vocês, via facebook, instagram e twitter, para que me mandassem suas histórias na "friendzone da vida". Muito obrigada mesmo! 

Um pouco sobre a(s) minha(s) friendzone(s)


Minha história com a friendzone começou antes mesmo de existir, se isso é possível, claro. 
A primeira  foi uma paixão avassaladora que durou uns seis anos. Havia pouco tempo mudado de escola, e me apaixonei assim que o vi. Acabamos nos aproximando muito. Na sexta serie, boatos andavam pelo corredor da escola, dizendo que o "amor" que eu sentia, era reciproco e que, ele só tinha vergonha de me contar. Na sétima série, uma menina linda começou a estudar conosco, e ele, acabou cedendo aos encantos da moça. E o pior: me contou e pediu minha ajuda para ficar com ela. Se eu ajudei? Claro que ajudei, gostei dele até  segundo ano do ensino médio, quando resolvi embarcar noutra friendzone.
Segunda: Mudei de turno e fui estudar à noite. Ele era um dos alunos que mais faltavam a aula que tudo na vida, e sempre que faltava, ficava chateada. Tínhamos uma amizade estranha, piscadelas por um lado, beijos jogados ao ventos do outro. Essa paixão durou até o dia em que, me levando para casa ele soltou a seguinte frase:
- Quando você crescer, quem sabe, dou-lhe uma chance.
O encanto acabou na hora. Continuamos amigos, e há pouco tempo ele reapareceu, pedindo uma chance. Rimos muito. Nada aconteceu.
Terceira e última (graças a Deus) é bem recente. Sou viciada no twitter e acabei conhecendo ele por lá. Acabamos estudando na mesma faculdade, e confesso, milhares de vezes quis me declarar. Mas não o fiz. Não por vergonha, mas porque nossa amizade era bonita demais para ser colocada em risco. Poderia ter contado, e talvez, quem sabe, ele também sentia o mesmo? Mas não, preferi ficar quieta, ele me tem como melhor amiga, e isso basta. Apenas desencanei. 

Friendzone via e-mail 

Percebi que estava na "friendzone", assistindo um filme.


Antes de me acontecer e me identificar com a palavra "friendzone" eu nem fazia ideia de que ela pudesse existir. Sempre tratei bem todo mundo, inclusive garotas. A partir de certo momento, como todo guri (e guria, imagino) comecei a desenvolver pequenas paixões por estas gurias, as quais eu sempre tratei bem. Mas nunca levei nada a sério.
Me mudei  pra fazer faculdade em 2010. Já tinha passado um ano que eu estava lá e como todo começo de semestre dava aquela investigada em quem iria entrar como caloura. Vi que havia uma guria lá da minha terrinha, que conhecia meus primos e tudo mais, senti que ali poderia ter alguma chance e ela parecia legal.
Adicionei ela no orkut, msn e tudo mais. Um dia qualquer ela disse que iria a minha cidade procurar apartamento pra morar, e coincidentemente havia um no prédio em que eu morava. Nos encontramos no dia que ela foi lá e conversamos numa boa, rimos, tudo ótimo, tudo muito bem. A partir desse momento eu achei que ela seria a escolhida, a garota dos meus sonhos. A partir disso eu servi de capacho, praticamente, pra ela. Ela foi morar na cidade, mas em outro lugar, nos víamos, conversávamos, mas nunca havia uma chance, ou sorte, de cairmos num papo que levasse a gente a dar um beijo ou carícias ou enfim. Isso se estendeu por alguns meses até que um dia estávamos numa dessas festinhas de rua, muita gente, todo mundo muito bêbado, resolvo me declarar pra ela em praça pública, mas sem exageros. Ela riu na minha cara das palavras que eu disse.
Depois do ocorrido fui pra casa triste, mas nem tanto por não entender nada sobre a tal friendzone. Foi quando por uma força maior umas semanas depois assisti um filme chamado "Just Friends", e aí entendi todo o conceito e aplicação da friendzone em si. Chorei igual criança, tendo que ser amparado por um colega de apartamento que me levou no bar mais próximo pra podermos encher a cara e acabar esquecendo isso.   (enviado por e-mail - G.P)
Trailer do filme Just Friends (2005)

O meu primeiro melhor amigo: iremos nos casar, cada um com uma pessoa diferente.


Os meus pais e os pais do menino são muito amigos, então nos conhecemos de muito tempo atrás. Quando criança brincamos e tudo o mais, mas eu acho que sempre confundi as coisas (e ele também). Tempos depois, a coisa ficou meio estranha, como íamos muito na casa um do outro, assistíamos tv um deitado no colo do outro, fazendo cafuné, e meio que ficávamos de mãos dadas. Numa dessas vezes rolou um selinho bem na inocência. Em um final de ano (2011/2012) fomos todos em famílias para a praia. Tava tudo ok, até uma noite, em que ficamos eu, ele e meu padrinho assistindo Missão Impossível 3. Estávamos sentados um do lado do outro, mas ai fui notando que cada vez mais nos aproximávamos, até que TCHARÃM nossas mãos se entrelaçaram. Aquelas férias nós fomos uns grudes, onde podíamos dávamos as mãos escondidos. Aí eu comecei a acreditar que algo podia acontecer e comecei a levar a sério, mas nunca falei. E ele também falava de uma paixonite. Pensei: agora. Nesse meio tempo, tinha uma friendzone paralela na escola. Ficou nesse rolo de janeiro até final de abril, quando eu resolvi que tinha que decidir em qual dos dois "investir" (idade na época: 15). Optei pelo amigo de infância. Mas aí descobri que a paixonite dele era minha amiga. Desisti de vez. Resolvi tentar com o outro, mas também não deu certo. Ele começou um namoro uns 3 ou 4 meses depois, e eu em dezembro/2012 (e até hoje). Nunca falamos sobre isso, nem sei se vamos falar. As pessoas pedem se já aconteceu algo, e nós dois respondemos juntos que não. Acho que é alguma cumplicidade secreta. Somos amigos até hoje. Certa vez uma mulher perguntou para nós dois se um dia iríamos casar, respondemos: claro, cada um com uma pessoa diferente. Sinto um carinho enorme por ele e desejo toda a felicidade do mundo pro cara que é meu primeiro melhor amigo. (envido por e-mail - por R.K)

Nota: Não é feio apaixonar-se. Nem errado. A única coisa que tens que fazer é escolher: contar ou não.
Na maioria das vezes, nosso coração acaba confundindo e, conversando é a melhor maneira de chegar a tais conclusões. Já sofreu de friendzone? Conta pra gente?

Mas antes: 

Victor e Léo - Amigo Apaixonado. (pra entrar no clima)

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