Quando cobrar, “vira o cobrar demais”. (Laís Happel)

É um erro cobrar. Cobrar mensagens, quiçá atenção. Entretanto, não conheço alguém que não tenha me dito: nunca mandei uma mensagem dizendo “Oi, estou vivo!”, ou uma simples mensagem afirmando que está em casa, esperando aquela atenção necessária que nós seres humanos possuímos. 

E esse é o problema, cobramos sem querer cobrar, somos mendigos de atenção momentânea. Necessitamos de atenção rápida com efeitos duradouros. Pequenas porções diárias de “eu me importo com você”. Cobramos diálogos em um jantar quando o silêncio se faz presente e cobramos silêncio, quando poderíamos conversar. Cobramos quietude, querendo gritar aos quatro cantos um turbilhão de palavras desnecessárias.


Vivemos num acaso, esperando que o destino bata a porta dizendo com todas as letras “ei, estou tentando juntar vocês”, mas cá entre nós, o destino realmente existe? Sou daquelas pessoas que desacreditam em tal façanha do mundo. Mas também, não sou daquelas que desacreditam de tudo. Mas aceitar que nada aconteceu, porque o destino não quis, é um tanto quanto equivocado. Você cobrou demais pois o destino lhe deu isso como opção, ou cobrou demais pois sua insegurança estava totalmente abalada? Culpamos o destino, que nem sequer existe, por coisas tão simples, que apenas nós mesmos, somos capazes de criar.

Mais uma de (des)amor (Nadhia Dantas)



O diário jogado no chão, as revistas de signos aos pedaços, o coração dilacerado. Costumam colocar nomes femininos em furacões, mas dessa vez o que passou por ali se chamava Heitor. Numa velocidade de 120 km/h levou o que Nicole tinha de mais precioso, o amor-próprio.

Recusou o convite de passar as férias na casa de campo de uma amiga, deixou de usar as saias coladas ao corpo que tanto gostava, Red Hot Chili Peppers não tocava em seu celular há mais de um mês (ouvia Dani California 5 vezes ao dia, no mínimo).

Efeitos colaterais do fenômeno Heitor que jamais foi visto novamente desde aquela noite. A noite em que ele confessou que "não a amava mais, na verdade, nunca amou", disse exatamente com estas palavras. Gostava do papo, da companhia (aqueles motivos clichês que são falados para compensar a granada que acabou de ser lançada), mas que amor nunca sentiu, aliás por ninguém, e que partiria sem rumo.

Antes Nicole tivesse respondido a altura, antes Nicole tivesse derramado as lágrimas que ensaiavam cair de seus olhos, mas não, saiu um breve "Ok, adeus" e bateu a porta tão forte que a chave caiu da fechadura.

Mal sabia que a madrugada estava ali, esperando ela deitar para não deixa-la pegar no sono, com lembranças que perturbavam seus pensamentos, com o cheiro do perfume que ficou na fronha e a barra de chocolate ao leite que ele tanto gostava e que ficou na geladeira. O prazo de validade está se esgotando: certeza que irá para o lixo.

Os dias vão se passando, os amigos já não sabem mais o que fazer: visitas, mensagens, ligações, nada faz com que ela reaja. Ela quer o que não faz mais sentido: o amor dele, mesmo que nunca tenha existido.

Construir histórias sem ter a intenção de vivê-las, fazer morada no coração alheio e não querer morar, é covardia. E isso Heitor fez com maestria. 

O pior não é o que ele fez, e sim o que Nicole ainda espera. Quer uma notícia ainda pior? Esse conto é a vida real de muitos.



Escrevi escutando:

- If I were a boy - Beyoncé
- Too little too late - Jojo
- I hate this part - The Pussycat Dolls

Behavior: A poesia de uma amizade à distância


Junte todas as flores. Diminutivos. Melações. Papeis de cartas. Canetas. Cadernos. Junte as bandas mais malucas. As trufas devoradas no banheiro. Os filmes de terror, os gritos. Adicione filmes dramáticos que te deixam com nariz de batata. Coloque uma pitada de brigas e mais papeis de cartas, mas dessa vez com pedidos de desculpas.

Crônica: Sentir Saudade. (Laís Happel)



Deitei olhando o céu azul. Na grama mesmo, sem toalha abaixo do meu short branco. Em poucos instantes, senti aquele pinicão que a grama proporciona. Apenas deitei na intenção de me sentir mais próxima do “ar puro”, do cheiro de mato molhado- devido à chuva da noite passada. 

Trip: Conheça a comida mexicana na Kombi Food


O dia foi meio maluco. Um casal de uruguaios, perdidos em Florianópolis, tendo como cozinha uma kombi e amantes da comida mexicana. Uma mistura de palavras enroladas e vários sorrisos. Uma mescla de sinceridade e paixão pelo que os move: a kombi. Um lugar de trabalho e ao mesmo de brincadeira. Um lugar onde os paladares são aguçados pelo guacamole de mamão com abacate e o molho vermelho picante. Uma kombi onde a única coisa visível é a felicidade ao ver um novo cliente chegando. Lugar este que doeu quando tive que me despedir com um pote cheio de tacos e salsa. Mas com uma certeza: irei voltar

Crônica: Entre sentimento e razão, eu sou a indecisa- Nayane Dal-Ri


Sou completa indecisão. Minha razão conversa com meu sentimentalismo e eu fico aqui, como quem vê mas age às cegas. Meu atos são filosofia de madrugadas, são planos arquitetados, obras que só o destino assente, mas, que vivo muito antes de existir. Almejo mais sincronia entre desejo e destino o que, infelizmente, não depende só de mim. Quero uma vida déjà vu. Quero que minha mente viva e eu morra. Que meus bons sonhos de alma se façam e eu e toda minha bipolaridade de decisão assistamos de camarote. Talvez ela veja o mal que faz e se vá. Sentirei saudades, talvez.

Crônica: Como foi a viagem? (Nadhia Dantas)


Não deveria existir passaportes nem vistos. As fronteiras deveriam ser livres, a cultura compartilhada, a convivência pacífica, sem impostos sobre produtos importados ou barragem nos aeroportos. Ok! O mundo não anda tão "paz e amor" para que tudo isso aconteça sem nenhum contratempo, mas após ter retornado da viagem que fiz para o Sul do Brasil, voltei pensando que todas as pessoas deveriam ter o direito de, no mínimo, conhecer algum lugar totalmente diferente de onde moram.

Dica de Leitura: Cante Para Eu Dormir (Angela Morrison)

Cante Para Eu Dormir
Cante Para Eu Dormir
Autor: Angela Morrison
Editora: Pandorga (+compre)
Páginas: 352
Ano de Lançamento: 2014
Adicione: SKOOB
 

Cante Para Eu Dormir - Cante para eu dormir revelará a dura realidade da vida, a energia firme da amizade e mostrará que o verdadeiro amor transcende tudo. O livro conta a história de Beth, uma garota que sofre bulling e passa toda sua infância sendo rejeitada por sua aparência. As únicas pessoas a aceitá-la são sua mãe e seu melhor amigo, Scott. Mas tudo isso fica para trás quando ela é convidada para ser a vocalista do coral da escola e recebe a transformação que lhe dará a oportunidade de conhecer um amor que vai além de tudo, até mesmo da própria vida. Derek é tão lindo, tão doce, tão fantástico que Beth acha que não merece, mas quer experimentar, mesmo estando a milhas de distância. Porém, existem segredos não revelados entre eles. A história reúne as mais profundas emoções humanas: decepções, tristezas, alegrias, amores e paixão, muita paixão, que ficará gravada em cada coração por muito tempo, mesmo depois do término da leitura.

Alerta: é de chorar. Muito. Horrores. Eu nunca, nunquinha, chorei tanto com um livro. "Cante para eu dormir" é um livro muito mais que incrível, é sensacional. E estaria mentindo, se dissesse que não estou com os olhos cheios de lágrimas ao escrever esta resenha.
"Ao menos sei cantar. (...) se você fechar os olhos, vai achar lindo"
Tocante e puro do início ao fim. Logo ao nascer, Beth escutou a seguinte frase vinda de seu pai: "Nossa, como é feia". Criticada por todos na escola (menos por Scott, seu melhor amigo e super apaixonado por ela) e conhecida como "A Fera", Beth escondia de todos seu segredo: possuía uma voz impactante.

Crônica: Meus vinte anos. (Laís Happel)


Sou claramente tudo o que meus vinte anos me trouxe. Não digo que a minha bagagem está cheia de aventuras programadas, nem que vivo a vida ligada nos 220v. Sou uma caixinha de surpresas pronta para ser desvendada. Aglomero uma coleção de incertezas, inseguranças e verdades. Depois de querer saber a verdade de tudo e todos, passei a ser dona de minhas verdades. No auge dos meus vinte quase vinte e um anos, quero me desprender das redes sociais e ser totalmente sociável. Colocar a cabeça ao vento e aproveitar o momento, e o cabelo? Deixar os cabelos esvoaçantes. Acredito mais na força do abraço do que na palavra eu te amo. De idas e vindas, de eu te amo e não te amo, o abraço é a única forma de acalentar a alma.

Especial: Dia Mundial do Rock


E ae, galera! Hoje é dia de rock, bebê!



Hoje, no dia 13 de julho, comemoramos aquele som que nos acompanha nas festas, nas bad's diárias, nos momentos de amor, nos momentos de estudo, enfim, aquele som que é perfeito para cada situação.

Como as vertentes do rock, são muito grande, temos uma variedade de estilos, desde o blues, até o hard rock. Já tivemos mitos como Jimi Hendrix, Elvis, Janis Joplin, Renato Russo, John Lennon, enfim, isso que citei os mais populares, poderia citar nomes até o próximo dia do rock. (o que seria beeeeem legal, eu sei)

E como amamos esse estilo musical, quase um estilo de vida (pra alguns é), criamos esse post, para indicar as bandas e músicas favoritas, de quem vos escreve.


Chega de papo e vamos as indicações?!!!! Ohh yeah!

Behavior: Carrego meu anjo da guarda no pulso e no coração




Hoje eu acordei com saudade. Sabe quando você acorda e aquela dorzinha no peito surge? Engraçado que quando a saudade bate, eu olho pro meu pulso.
Sim, pulso. Ano passado, depois de varias tentativas, convenci meu pai a me deixar fazer uma tatuagem. 
Nossa Lali, vinte anos e ainda pede permissão, sim. Ainda peço permissão, mas isso não vem ao caso agora, quem sabe num próximo post?! (se vocês gostarem, claro).

Para assistir: Whiplash - Em busca da perfeição

Direção: Damien Chazelle
Duração: 1h47min
Ano de Lançamento: 2014
Gênero: Drama, Musical
 

Andrew Neyman (Miles Teller) tem 19 anos e sonha em ser o melhor baterista de jazz de sua geração, mas a concorrência é muito grande. Seu objetivo é tocar nas orquestras lideradas por Terence Fletcher (J.K. Simmons), um professor rigoroso e exigente. Quando isso acontece, Andrew começa a ultrapassar todos os seus limites, inclusive tomando atitudes que jamais imaginou.





Andrew é como toda pessoa, possuía um sonho, que era ser melhor baterista de jazz. Seu sonho, ficou mais perto da realidade, após em algum de seus treinos, Fletcher, um professor, o vê, e para ao ouvi-lo tocar.

Porém, após essa visita, tudo começa a mudar, após o convite para fazer parte de sua orquestra. Tudo em sua volta, começa a girar em torno de seu futuro, e Andrew, tenta resolver de sua forma, tudo isso.
Não há outra combinação de palavras mais nociva do que “bom trabalho”.

Bom, minha reação ao final do filme, é de surpresa. Não, não achei que fosse ser um filme ruim, mas, é tão bom que, fica com gosto de quero mais. É um filme que prende o público que o assiste. Sabe aqueles filmes, que tu torce pro personagem, torce a cada cena, torce pra ele não errar ? É nesse estilo, e o melhor, a cada cena, é uma surpresa, pois, creio que uma das virtudes, desse filme, é a surpresa. Cada quadro, se direciona a uma direção, e cada acontecimento, tu imagina o próximo passo.

Crônica: Acabou, acabou. (Laís Happel)


"Acabou porque tinha que acabar", é isso que digo quando me perguntam o porquê do "casal 20" ter dado fim ao relacionamento. Eu não me apaixonei por outros olhos cor de mel- o seu continua sendo o meu favorito- e sei que você não havia se enjoado da minha macarronada. Mas acabou, num domingo ensolarado enquanto brindávamos o tempo que passamos juntos. 
Mas, não somos entendedores do assunto, e como todo mundo, aprendemos o que é a tal dor de amor.
É que na semana passada doeu preparar a macarronada e lembrar que você poderia estar ali, bebericando o vinho direto da garrafa. Sei que cobrava-te bons modos, mas no fundo, adorava quando assim o fazia.

Dica de Leitura: A Mais Pura Verdade - Dan Gemeinhart

A Mais Pura Verdade
A Mais Pura Verdade
Autor: Dan Gemeinhart
Editora: Novo Conceito (+compre)
Páginas: 224
Ano de Lançamento: 2015
Adicione: SKOOB
 

A Mais Pura Verdade - Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha. Mas, em certo sentido um sentido muito importante , Mark não tem nada a ver com as outras crianças. Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram.
Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier.Nem que seja a última coisa que ele faça. A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável.
Dançando sobre cacos de vidro é a história de um amor inspirador que supera todos os obstáculos para se tornar possível.

Mark é um garotinho encantador. O amor que ele tem por seu cachorro, o Beau, é a coisa mais fofa que você pode encontrar em qualquer livro. E também o amor e companheirismo com a melhor amiga, Jessie. Mas nada disso o impede de ir atrás de seu sonho: escalar uma montanha. A questão é que as condições de Mark não o ajuda muito e ai começa o chororo do leitor... sim, eu já chorei no primeiro capitulo kk (Que menininha mais emotiva)
"Mesmo a muitos quilômetros de distancia, um amigo ainda pode segurar sua mão e estar ao seu lado"
Mark está bastante doente e ele sabe que vai morrer. Quão doloroso isso não deve ser para uma criança, que tinha toda a vida pela frente... Esse é a beleza do livro: ver que até uma criança sabe correr atrás de seus objetivos e sonhos, por saber o quão frágil é sua vida e que tudo pode desabar no outro dia..

Crônica: Dores de Amor. (Laís Happel)

Quando você chegou em minha vida, eu sabia que ela seria alvo de tornados constantes. Mas eu precisava de um furacão aqui dentro. Queria sentir o vendaval que um amor trás e qual seria a consequência depois de uma
noite chuvosa, seguida de raios e trovões. 
Normalmente, amanhecíamos com o tempo florescido, sol forte, mas tão forte que tínhamos que abrir as janelas, para que, nosso amor irradiasse as casas vizinhas.