Crônica: Dores de Amor. (Laís Happel)

Quando você chegou em minha vida, eu sabia que ela seria alvo de tornados constantes. Mas eu precisava de um furacão aqui dentro. Queria sentir o vendaval que um amor trás e qual seria a consequência depois de uma
noite chuvosa, seguida de raios e trovões. 
Normalmente, amanhecíamos com o tempo florescido, sol forte, mas tão forte que tínhamos que abrir as janelas, para que, nosso amor irradiasse as casas vizinhas. 
A tarde, o tempo fechava, nublava, estávamos entrando em uma tempestade. Nada muito grave, uma garoa, mas que por alguns descuidos- teus e meus- eram uma chama acessa para uma torrente de chuvas. 
E quando eu achava que já sabia de tudo, você me presenteava com um céu cheio de estrelas. Estrelas cadentes, caindo de um céu tão regado de amor, que jogava amores para quem avistasse um manto escuro estrelado. 
Noites como essa, tem fins lindos. Fins duradouros. Hoje avisto esse céu sozinha, imaginando se estarás a contemplar o mesmo céu que contemplo. Se estarás pedindo ás estrelas que leve esse amor doído do mesmo jeito que trouxe. Sem pressa. Sem pontos. Apenas com a certeza que no fim, tudo passa, tudo passará.

Um comentário:

  1. Nossa mãe do Céu, muito eu esse texto ainda mais a parte de contemplar o céu. rs
    Sei que tudo passa mas para ser sincera até agora não passou. rsrs
    Talvez eu esteja precisando de outro furacão aqui dentro né? rsrsrs
    Lindo texto para uma manhã de domingo Lali. <3

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