Ninguém ama do mesmo jeito. E ponto. Não me
venhas com palavras esculpidas com o propósito de uniformizar meu amor. Eu amo
do meu jeito. Você do seu.
Não me venhas com uma lista de coisas que não devo
fazer em um relacionamento. Tu não me conheces. Não conheces minha maneira de
me relacionar. Ame do seu jeito. Se teu jeito de amar é seguindo listas,
siga-as.
Meu amor é livre.
Não me prendo a detalhes listados. Já tenho
que me adequar a tudo, mas para o amor não. O amor é para mim a coisa mais
livre de se viver. É se entregar do seu jeito, sendo por completo ou pela
metade. O amor é o que te permite entregar-se inteiro.
Agora, repito: se
você não se dá por completo, não me venhas dizer que estou me entregando demais.
Das coisas que faço, sei eu. Se posso me magoar? Sim. Se vou me arrepender? Não.
Por quê? Porque arrepender-se do amor não é coisa que se faça.
Você pode se
arrepender de muitas coisas, mas não de amar. O que você chama de
“arrepender-se de amar” é apenas um enorme sentimento de tristeza por não ter
dado certo. Mas ame novamente. Entregue-se, deixe-se levar. Pode doer? Sim.
Mas, assim como amar, cada um sente a dor de um jeito. Não é o amor que
machuca, é a saudade, é a falta, é a tristeza. Se você quiser seguir listas,
siga-as. Não vou lhe impor meu jeito de amar. Mas só lhe digo uma coisa: nessa
realidade de meias verdades, de meias pessoas, você não terá um amor inteiro se
não se entregar por completo.
Isso mesmo...
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