Crônica: Chega de lança-perfume. Estou querendo lançar amor. (+18) (Laís Happel)

Entre. Mas não sente. Vá direto para o nosso lugar. Venha cá, vou te ensinar um jogo novo. Vou passar por você e você vai ter que me puxar, tudo bem? 
Mas desta vez, puxe e não solte. Puxe-me e prenda-me em seus braços. Não irei me importar se quiseres grudar-me em teu peito. Tenho uma ideia melhor: me gruda na parede. Pressione teu corpo ao meu, beije-me. Deixe-me brincar com teu cabelo enquanto você brinca com meus lábios. 
Faça o que quiser, no momento em que permiti a tua entrada, fiz questão de esquecer os bons modos. 
Vou acompanhar-lhe até o sofá, com a intenção de te agarrar ali. Na sala. No chão.  Não me olhe com essa cara de censura. Hoje não. Amanhã talvez. Quiçá nem amanhã. Ah, esquece, não vamos pensar no amanhã, pensamos no agora. 
Venha. Aproxime-se, prometo que não vou morder-te - só se quiseres. Abraça-me e prenda meu corpo ao teu. Prometo contentar-me de imediato, com teu abraço. Mas já vou avisando, não contento-me com pouco. Sei que não bateu a minha porta com uma intenção remota de apenas toque. Não querendo menosprezar teus abraços, mas já mostramos que somos capazes de outras coisas. 
Não me olhe com essa cara de quem está me despedindo com os olhos. Não, não faça isso. Morder o lábio é falta de educação. Já disse, aproxime-se.
Beije-me. Toque-me do jeito que só você sabe. Faz frio lá fora, diferente das labaredas que criaremos aqui dentro. Desculpe - me se estou sendo vulgar. Mas ficaria chateado se dissesse que não sinto vergonha alguma? 
Verdade, não existe vergonha quando já somos íntimos. Apenas abraça-me, e iremos nos tornar apenas um nessa noite tão fria. Quero você na mesma intensidade que me queres. 
Venha sem medo, se vier com ele, deixe que eu tiro. Venha com amor. Venha sem pressa de ir embora. 
Me namora. Me envolva e deixe-me te envolver.
Quando tudo acabar leve-me para o quarto, vou me encaixar em você. Podemos começar novamente, só que desta vez, na cama.
Quente. É apenas isso que posso dizer. Seu hálito quente sussurrando coisas antes esquecidas. Foi uma torrente de desejos e prazer. Espero ter lhe causado a mesma sensação que me causaste. Fiquei trêmula e por instantes perdi a fala, ouvindo apenas você, sussurrando dizendo o quão me amava. Amor. Palavra tão usada e tão pouco sentida. Amor pelo sexo. Pelas carícias. Pelo toque. Pelo cheiro. Amor por aquilo que podemos fazer juntos, mesmo estando separados. 
Beije meu pescoço, deixe-me morder a sua orelha, quero dizer coisas que jurei nunca dizer. Quero sentir-me segura. Quero sentir-me toda tua.

9 comentários:

  1. Aquele texto da noitinha que A-HA-ZA! <3

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  2. Aquele texto propício para sábado a noite.

    DEMAIS <3

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    1. UHUUUUL! Obrigada pelo carinho de sempre Aline! ♥

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. D E S M A I A D A

    QUE TEXTO É ESSE BRASEEEEELLL??

    aplausos! Aplausos! Aplausos!!

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    1. Paula minha linda acredita que estava com receio em postar ou não este texto? Não sabia como seria a aceitação! Fico feliz que tenhas gostado! NÃO D E S M A I A NÃO!!!

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  6. Pois foi muito bom ter postado... De vez em quando é bom mostrar outras faces...

    Vindo de mim, sempre terá uma ultra mega power recepção!!

    Não vou desmaiar ;) prometo!

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