Crônica: Me deixa sorrir enquanto tu não vens (Nayane Dal-Ri)

  
Vivo entre paixões momentâneas que de tão gostosas me fazem esquecer que há ponto final. Mesmo o começo já é o fim do passado. Você chegou meio tímido e sem avisar querendo mudar toda essa minha verdade concreta. Óbvio, eu já te queria aqui, me esperando no sofá, ouvindo Jorge Vercillo e comendo um prato de coxinhas explodindo carboidratos, mas, não queria admitir a mim mesma (muito menos a ti), vivia entre devaneios secretos, imaginando como seriam as letras se vividas ao teu lado e rindo como se não houvesse segunda- feira. 
É que na verdade, a gente faz o amor tão mundo e pouca alma, que acaba por temê- lo ao invés de querer, banaliza e desacredita sem nem ter se dado a oportunidade. Se entrega pela metade e quer o outro por inteiro. A vida é o momento, a perdemos num segundo e ainda tememos o amanhã. Ainda temos medo do que na verdade é gostoso se liga duas almas que o mesmo querem.
Solidão às vezes dói, mas, felicidade é treino, onde se exercita a alma e, se é mostrado o quanto valem simples paixões. O quanto vale todo tipo de simplicidade que como uma pergunta sem resposta eternamente, nos faz tão grandiosamente bem. Viver é uma troca e se bem feita por nós, melhor recebida pelos outros. Agora me deixa sorrir enquanto tu não vens




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